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A Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou, em sua 68º sessão, o ano de 2016 como o Ano Internacional dos Pulses (IYP 2016). Ele foi nomeado pela Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) para, em colaboração com os Governos, sociedade civil organizada, organizações não governamentais e outros atores sociais, aumentar a consciência pública para os benefícios nutricionais dos Pulses como parte da produção sustentável de alimentos voltados para a segurança alimentar e nutrição.
 
Pulses são um subgrupo da família das leguminosas que englobam apenas grãos secos, como feijão-comum, feijão-caupi, ervilha, lentilhas e grão de bico, entre outros. Estas leguminosas são ricas, principalmente, em proteínas, fibras e várias vitaminas e aminoácidos.
 
O Ano Internacional dos Pulses visa criar oportunidades de produção e reforçar a importância do consumo desses grãos, grandes aliados na luta contra a desnutrição infantil e a obesidade, e da sua inclusão na dieta humana. Estas leguminosas têm grande potencial para ajudar a erradicar a fome, além de melhorar nas condições crônicas de saúde.
 
O Brasil é o maior produtor e consumidor de feijões Phaseolus do mundo, produzindo e consumido todos os anos em torno de 2,7 milhões de toneladas. Sete de 10 brasileiros consomem feijão todos os dias, fazendo dele o prato-símbolo da nossa cultura gastronômica. A meta do ano é elevar o perfil dos Pulses e para comemorar o papel de feijão, grão de bico, lentilhas e outras leguminosas na alimentação do mundo.
 
Considerado o "celeiro do mundo", o Brasil, com sua imensa produção de grãos e batendo recorde de exportação de feijão, só em 2015 foram mais de 120 mil toneladas exportadas. Esse valor, apesar de muito pequeno perante a produção de 2,7 mi de t, indica que o país vem se atentando ao potencial do mercado internacional e, a cada dia se mostra como um potencial fornecedor desse tipo de alimento para outros países.
 
Neste cenário, as empresas públicas de pesquisa no Brasil, como a Embrapa e o Instituto Agronômico (IAC) já vêm trabalhando nos últimos anos para lançar, em 2016, novas cultivares de feijão-caupi e, de feijão-comum do tipo branco e do tipo Cranberry.
 
Esta é uma oportunidade para que neste ano de 2016 as instituições de pesquisa agropecuária possam incentivar as conexões entre toda a cadeia produtiva de Pulses, que poderão influenciar no melhor uso de proteínas originadas desses tipos de grãos, bem como, alavancar a produção mundial e oferecer novas opções para rotação de culturas e atender os desafios na comercialização desses produtos.
 
Para a Embrapa o Ano Internacional dos Pulses é uma boa oportunidade para divulgar e expandir a importância destes alimentos para a nutrição humana, para o meio ambiente por meio da fixação biológica de nitrogênio e para a sustentabilidade da agricultura brasileira como mais uma opção na rotação de culturas.
 
Vale ressaltar que essas espécies são cultivadas por todo o Brasil, com grande relevância do feijão-comum, mas com crescente relevância do feijão-caupi, tanto no mercado brasileiro, quanto no internacional.
 
Atualmente, o Estado do Mato Grosso é a nova fronteira para o feijão-comum e para o feijão-caupi, onde se cultiva em torno de 200 mil hectares, e vem gerando boas expectativas no acesso ao mercado internacional e ocupando seu espaço, também, no cenário nacional.
 
Com o feijão-comum, de grãos brancos, vermelhos, rajados ou pretos, por exemplo, há espaço para investimentos em exportações, pois o país é potencial fornecedor mundial desses grãos, concorrendo diretamente com Estados Unidos, Argentina e buscando clientes na Asia, Europa, América Central e África.
 
Desta maneira, o Ano Internacional dos Pulses possibilita uma série de discussões sobre o quanto ainda podemos avançar em relação ao conhecimento destes alimentos, evidenciando para a sociedade brasileira a potencialidade socioeconômica ainda não explorada.
 
As Unidades da Embrapa (Arroz e Feijão, Hortaliças, Meio Norte), em conjunto com parceiros, como IBRAFE (Instituto Brasileiro do Feijão), Câmara Setorial do Feijão, empresas públicas de pesquisa Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) e Instituto Agronômico (IAC) e outros atores da cadeia produtiva dos Pulses estão planejando uma série de ações para promoção destas leguminosas e, também, na organização de eventos durante todo este ano de 2016.
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